domingo, 23 de outubro de 2011



Ele não se importa com o calor, muito menos o suor que teima em escorrer pelo rosto, descendo pelo peito, não faz diferença, andou por esses sertões durante muito tempo, homem vivido, valente! Que não desiste perante um problema, pois e vaqueiro.
As costas doem, se recusa a aceitar a idade, quer envelhecer como o pai, aos 80 anos, lucido e tocando os poucos gados que deus, nessa imencidão de terra rachada permitiu criar, seu pai era idolo, e o principal, amigo o pai faz falta...
Mas nessa vida, nossos filhos são criados para o mundo, so os colocamos no caminho certo, pois sou vaqueiro.
O sol não mais o castiga, abre o portão do seu cantinho do ceu, assim se chama a casa de um vaqueiro, mesmo com a secura, com a dificuldade do sustento, sempre avera um sorriso para a familia, pois o maior presente de deus e andar pelo mundo, e ter pra onde retornar...

Uma pequena homenagem ao povo nordestino, que vence suas dificuldades com coragem e esperança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário