
Escuto a voz muda das ruas, os sussurros tristes que infelizmente não tem nome. Vozes que buscam uma saída, uma solução para seu maior problema, a exclusão. Barulhos repetitivos que incomodam, como carros que ouvimos mas aprendemos a suportar, nós o tornamos mudos, roubamos suas falas, seus apelos. O brilho da noite e suas estrelas ofuscam a minoria intitulada "Eles", "Aqueles" ou simplesmente, "Deprimente Gente de Rua."
Quem somos nos além de sérios candidatos ao futuro trágico, "Eles" - muitos afinal. - Suportam boa parte de sua vida na rua, seu lar, lar esse que não tem rosto nem amor de família, somente o doce e ao mesmo tempo amargo sabor da escuridão regado a química e boas doses de violência mental e física.
Seus olhos sempre sonhadores olhando para cima, cada janela uma história uma vontade, perguntar a alguém por que sua sorte lhe foi negada, por que não pode ver tudo lá de cima como alguém faz agora. "Eles" sabem seu lugar, a hora de sair, mas as mãos da sociedade são muito curtas, as vezes até inexistentes para o tímido braço estendido da esperança braço esse que sempre se cansa de ficar esticado se entregando assim para mais uma noite fria.
Quando precisar que um de seus textos sejam revisados, ou para publicar, ou para participar de algum concurso literário manda-me que eu farei isto carinhosamente pra vc. Vc foi muito gentil em me ler, me seguir e se aproximar... como deve ter visto sofri um acidente no natal e perdi minha companheira... eu recupero de 6 costelas, uma vértebra quebrada e os dois pulmões perfurados. Mas não estamos aqui para falar de tristezas. Adorei seus textos, você tem talento e a gente se aperfeiçoa lendo e ouvindo conselhos amigos. Considere-me um destes e faça contatos pelo email/msn/marfeijo@hotmail.com ou facebook
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