Quando o zumbido conhecido do relógio toca em meus ouvidos causando alarde interno e mexendo com meus sentidos me lembro que começa um novo dia, rotulado dia, mas que não passa de uma chance de um corpo se mostrar robotizado e programado para sobreviver. Corpo sempre desgastado, físico e psicológico com a missão de permanecer estável com a situação lamentável de um pais poderoso dirigido por motoristas loucos e suicidas que levam sua própria pátria ao buraco de maneira viu e insolente, tratando sua nação como escravos, impondo aumentos de gêneros necessários e indispensáveis para a sobrevivência da classe mais baixa. Muitos morreram por uma democracia onde o povo teria voz, direitos. Vemos o mau uso dessa conquista através de atos escabrosos de corrupção que não são julgados por aqueles que deveriam nós proteger mas nos roubam de maneira clara e sem medo. Sabem bem o significado da palavras impunidade, pois os mesmo progridem com leis que os beneficiam. Me contorço de nojo quando vejo políticos trocando informações por privilégios, enquanto o ladrão mesmo que ladrão tem como presente tortura e julgamento de rua. Somos um país condenado a escravidão e ignorância, adolescentes deixando a colégio para simplesmente trabalharem ou procurarem maneiras mais simples de ganhar dinheiro, vendendo sua juventude, energia e capacidade de aprendizado por salários de fome, inertes e confusos com o significado de ter uma profissão, um lugar necessário e construtivo perante a sociedade. Temo por tempos futuros, por meus filhos, por seus filhos por minha velhice. Me envergonho de ter nascido em um pais com pessoas tão mesquinhas e sem senso de coletividade onde só importa o fator ímpar.
500 anos passaram e a maldita herança portuguesa, a mania monarca não sai desse pais.
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