Quando o zumbido conhecido do relógio toca em meus ouvidos causando alarde interno e mexendo com meus sentidos me lembro que começa um novo dia, rotulado dia, mas que não passa de uma chance de um corpo se mostrar robotizado e programado para sobreviver. Corpo sempre desgastado, físico e psicológico com a missão de permanecer estável com a situação lamentável de um pais poderoso dirigido por motoristas loucos e suicidas que levam sua própria pátria ao buraco de maneira viu e insolente, tratando sua nação como escravos, impondo aumentos de gêneros necessários e indispensáveis para a sobrevivência da classe mais baixa. Muitos morreram por uma democracia onde o povo teria voz, direitos. Vemos o mau uso dessa conquista através de atos escabrosos de corrupção que não são julgados por aqueles que deveriam nós proteger mas nos roubam de maneira clara e sem medo. Sabem bem o significado da palavras impunidade, pois os mesmo progridem com leis que os beneficiam. Me contorço de nojo quando vejo políticos trocando informações por privilégios, enquanto o ladrão mesmo que ladrão tem como presente tortura e julgamento de rua. Somos um país condenado a escravidão e ignorância, adolescentes deixando a colégio para simplesmente trabalharem ou procurarem maneiras mais simples de ganhar dinheiro, vendendo sua juventude, energia e capacidade de aprendizado por salários de fome, inertes e confusos com o significado de ter uma profissão, um lugar necessário e construtivo perante a sociedade. Temo por tempos futuros, por meus filhos, por seus filhos por minha velhice. Me envergonho de ter nascido em um pais com pessoas tão mesquinhas e sem senso de coletividade onde só importa o fator ímpar.
500 anos passaram e a maldita herança portuguesa, a mania monarca não sai desse pais.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Sensações e Devaneios.

Como explicar o fim, uma luz que se apaga, um lugar denominado paraíso? Difícil escolher. Mas o que ainda me mantém afastado dessas questões e a busca incansável pelas belezas em vida, pela transmissão de sentimentos vividos de maneira intensa, você foi meu maior aprendizado minha melhor virtude, algo para se lutar. Sei onde esta, sei de cada sorriso e intimamente, possíveis lágrimas. Nada e esquecido muito menos perdido para que na hora certa seja revivido por lembrança ou fisicamente.
terça-feira, 12 de maio de 2015

Somos falhos em nossa natureza, vertemos lágrimas de maneira compulsiva para depois sentimos o alivio e a pacificação de nossas emoções.
Quando criança almejar a maturidade, quando maduros relembrar e reviver a infância a busca surreal e indigna de fazer possíveis novas escolhas. Manter velhos amigos e uma arte aprender, aceitar e conviver com erros e defeitos de cada um tornando a lembrança algo bom e duradouro. Aprender a conviver com nossas escolhas muitas vezes não e algo fácil, muitas pessoas não detém a força suficiente para entender que nada e eterno... As pessoas hoje, duvidam que até a morte possa não ser o fim... Mudemos tudo, nós permitimos mudar, salientar novas oportunidades pois mesmo que vivamos 100 anos não seria o suficiente nem o bastante para realmente satisfazer nossa curiosidade e sonhos.
sábado, 9 de maio de 2015
Sensações Noturnas, Desejos Surreais.
Em noites prolongadas encontro suspiros vazios, olhares inspiradores com mensagens difusas. Me apego a devaneios, fecho meus olhos esperando um sensação que vem e vai com a velocidade que o abrir de minhas pálpebras permitem. Seria eu um sonhador? Um pequeno escravo das sensações da noite, refém da viciante nostalgia do tempo? A cada noite invento rostos, desenho vidas, subtraio dores que vão além de mim mesmo, transformando a dor em morbidez, aplacada pelo inicio amargo, de final doce que o álcool proporciona. Sou o resquício de vida, ao mesmo tempo a abundância frenética de um sonhador.
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